[Artigo] A Percepção do Assistente Social Acerca do Racismo Institucional

Autoria: Márcia Campos Eurico – Mestre em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP

A complexidade das relações raciais no Brasil revela o campo de disputas em que o Serviço Social é chamado a intervir, pois o projeto ético-político que orienta o trabalho profissional do assistente social é portador de uma direção social na perspectiva da emancipação dos sujeitos coletivos. O presente trabalho é resultado da pesquisa e da reflexão sobre o racismo institucional e o trabalho do assistente social. Busca-se investigar a percepção dos profissionais acerca do racismo, do preconceito e da discriminação racial no seu trabalho cotidiano.

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[Artigo] Raízes da Discriminação Racial no Brasil

CONE/PMSP

O presente artigo aborda a histórica luta pela igualdade racial no Brasil e sua vinculação com as desigualdades perpetradas pelo modo de produção escravista no país.

Especificamente no Brasil a violência perpetrada contra os negros durante todo o período da escravidão revela o quanto este grupo foi vilipendiado, mas contraditoriamente explicita a resistência e a luta dos negros escravizados, contra o regime escravocrata, e a busca da liberdade.

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[Livro] A Alma Brasileira – Luzes e Sombra

A alma brasileira

Editora Vozes
Boechat, Walter e organizadores
Petrópolis – RJ
2014

Este livro aborda a questão importante da intersecção da alma brasileira coletiva e a alma dos indivíduos, como elas se afetam, como a memória ancestral de todo um povo afeta o comportamento de cada pessoa. O propósito central das reflexões nesse livro é promover um processo de recuperação das memórias de nossas origens multiculturais em um
processo de resgate de raízes brasileiras, de sua alma e de seus contrastes.

[Livro] A Segunda Pátria

A segunda pátria

Sanches Neto, Miguel
Editora Intrínsica
São Paulo – SP
2015

Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, Getúlio Vargas resolve se tornar um aliado do Terceiro Reich. No cenário alternativo criado pelo autor, o país se alinha com o Eixo e, como parte do acordo, é estabelecido que os estados do sul, com grande presença de descendentes de alemães, podem pôr em prática os princípios do nazismo, como o racismo, o antissemitismo e a eugenia. Em Blumenau, à medida que a saudação Heil Hitler se torna corriqueira, o engenheiro Adolpho Ventura convive atônito com o progressivo cerceamento de sua liberdade. Seu crime é ser negro e pai de uma criança mestiça. Na mesma cidade, desenrola-se a trajetória de Hertha, jovem sedutora que encarna todos os predicados da superioridade ariana. A ela é confiada uma misteriosa missão. Com violência e sensualidade, o autor revela uma paixão proibida, enquanto subverte os fatos para criar um Brasil que não está nos livros de história, mas nem por isso deixa de ser assustadoramente plausível.

[Livro] Mulheres, Raça e Classe

Mulheres, Raça e Classe

Angela Davis
Boitempo Editorial
2016

Mais importante obra de Angela Davis, "Mulheres, raça e classe" traça um poderoso panorama histórico e crítico das imbricações entre a luta anticapitalista, a luta feminista, a luta antirracista e a luta antiescravagista, passando pelos dilemas contemporâneos da mulher. O livro é considerado um clássico sobre a interseccionalidade de gênero, raça e classe. A perspectiva adotada por Davis realça o mérito do livro: desloca olhares viciados sobre o tema em tela e atribui centralidade ao papel das mulheres negras na luta contra as explorações que se perpetuam no presente, reelaborando-se. O reexame operado pela escrita dessa ativista mundialmente conhecida é indispensável para a compreensão da realidade do nosso país, pois reforça a práxis do feminismo negro brasileiro, segundo o qual a inobservância do lugar das mulheres negras nas ideias e projetos que pensaram e pensam o Brasil vem adiando diagnósticos mais precisos sobre desigualdade, discriminação, pobreza, entre outras variáveis.