Instituto de Análise Bioenergética de São Paulo – IABSP

O IABSP foi fundado em dezembro de 1989, em Salvador, Bahia, em um workshop liderado por Alexander Lowen, criador da Análise Bioenergética. Contou com a participação do Trainer Internacional americano Frank Hladky e da diretora do Instituto, Liane Zink. Durante seis anos, workshops foram realizados em São Paulo, Salvador e Recife com o nome de Sociedade de Análise Bioenergética do Nordeste (SABNB). Em 1997, esse instituto deu origem à Sociedade de Análise Bioenergética da Bahia (SABBA), à Sociedade de Bioenergética de Belo Horizonte (ABBABH) e à Sociedade de Bioenergética do Nordeste (SABNB).

A Análise Bioenergética, criada e desenvolvida a partir de 1953 por Alexander Lowen, tem suas raízes nos fundamentos teóricos de Wilhelm Reich – discípulo de Sigmund Freud –, que se destacou por sua obra psicanalítica e suas pesquisas pioneiras nas áreas da biologia, física, política e antropologia.

De acordo com Reich e Lowen, a história de cada indivíduo está armazenada na estrutura no corpo. Todas as experiências vividas, o impacto das relações da primeira infância e os traumas físicos e emocionais são armazenados e contidos no corpo na forma de padrões de tensão muscular crônica.

Lowen, ao aprofundar-se nos estudos reichianos, produziu novos conceitos, como a análise de caráter. Desenvolveu as bases teóricas para a elaboração de trabalhos corporais, culminando na criação da Análise Bioenergética. (LOWEN, 2004).

Essa psicoterapia lida com as bases biológicas das neuroses e está centrada nos processos biológicos envolvidos na saúde e na energia que alimenta esses processos, ou seja, se fundamenta na proposta de identidade funcional. (OELMAN, 1988; WEIGAND 1998, 1999; VENTLING 2002; GUDAT 2002). Com base nestes fundamentos, a Análise Bioenergética oferece ao psicólogo um instrumental adicional ao trabalho analítico, por meio do uso de exercícios e técnicas que permitem ao cliente alcançar uma profunda compreensão de seus estados emocionais, liberar padrões de tensão e alterar a forma como se relaciona consigo e com o mundo.

No trabalho com psicóticos, a Bioenergética contribui ainda para a construção de um corpo, favorecendo o alcance de maior autonomia e capacidade de contato.

 

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Instituto Brasileiro de Biossíntese – IBB

David Boadella nasceu em 06 de julho de 1931 em Londres. Tem formação em neuropsicologia e embriologia pelo Open University e é Mestre em Educação.

Seu interesse pelo corpo iniciou-se em 1952 ao conhecer o trabalho de Wilhelm Reich. A partir desta data iniciou sua pesquisa em relação ao corpo e emoção.

No final dos anos 60, duas linhas de desenvolvimento emergiram do pensamento reichiano: a Psicologia Biodinâmica de Gerda Boyesen em Oslo e a Análise Bioenergética de Alexander Lowen e John Pierrakos em New York. Boadella participou ativamente nestes campos seja como pesquisador ou atuando como terapeuta.

Sua abordagem terapêutica ao longo dos anos sofreu influência da sua experiência pessoal associado ao nascimento de seus filhos, do pensamento dos seguidores reichianos e também de profissionais ligados a embriologia e ao estudo da vida intrauterina.

O principal foi Stanley Keleman ao ler as qualidades expressivas de uma pessoa e começar a entender a Anatomia Emocional e também pelo psicanalista Francis Mott em seus estudos profundos da vida intrauterina. O termo Biossíntese inicialmente foi utilizado por ele. O trabalho de Mott foi expandido e desenvolvido por Frank Lake na Inglaterra, que pesquisava psicologia pré-natal e integração primária.

A partir dos anos 70 David Boadella passa a desenvolver a abordagem teórica Biossíntese que significa “Integração da Vida”. Integração de três correntes vitais associadas às camadas germinativas do desenvolvimento embrionário (ectoderma, endoderma e mesoderma).

Desenvolve um trabalho psicoterapêutico de reequilíbrio, organização e integração nos níveis físico, emocional e espiritual, harmonizando as três camadas embrionárias: ectoderma (razão e mente), mesoderma (ação-músculo e ossos) e endoderma (emoção-visceras).

Mesmos os organismos sem tecido cerebral ou sistema nervoso são sensíveis ao meio ambiente e atuam sobre ele. Nos estados embrionários primitivos existem experiências profundas que deixarão registros na memória de seu corpo em formação. Desta maneira, a Biossíntese começa seu entendimento de homem pela concepção.

Assim estes são três campos de experiência e expressão do ser humano que conterão registros até o morrer.

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Instituto AMMA Psique e Negritude

deus AMMA, entidade africana emissora do sopro divino, do verbo original; princípio do movimento espiral da criação e expansão do mundo.

Para os povos da África negra, a espiral – matriz original de uma força criadora simboliza a dinâmica da vida, o movimento circular em contínua evolução e expansão.

A partir desta concepção se origina o Instituto AMMA Psique e Negritude em Setembro 1995, organização não governamental, através de um grupo de psicólogas negras: Maria Lúcia da Silva, Marilza de Souza Martins, Silvia Souza e Ana Maria Silva empenhadas em tratar as feridas e traumas emocionais causadas pelo racismo, discriminações e preconceitos.

A proposta é possibilitar a pessoa negra o autoconhecimento e a conscientização de seu potencial resgatando sua autoestima e identidade. Tem ainda como propósito fortalecer o respeito pelas diferenças e estabelecer relações humanas positivas e transformadoras.

Objetiva trabalhar, através de uma abordagem psicossocial, clínica, educacional e organizacional, as complexas relações inter-etnicos raciais, em especial as relações entre populações fenotipicamente diferentes e por entenderem que muitas das representações que habitam o imaginário brasileiro foram constituídas a partir de ideias racistas e que continuam a se reproduzir causando sérias consequências à saúde psíquica da população negra.

Em 2006 recebeu o prêmio Franz de Castro Hotzwarth de Direitos Humanos oferecido pela Ordem dos Advogados do Brasil-OAB, Seção São Paulo, na categoria Menção Honrosa.

Atualmente a equipe é formada pelas psicólogas Maria Lúcia da Silva, Marilza de Souza Martins, Jussara Dias, Maria Aparecida Miranda, Maria Cristina Francisco, Clélia Prestes e a psiquiatra e psicanalista Marisa Correa da Silva.

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